domingo, 13 de setembro de 2015

TEMPO PARA O TEMPO



Os meus passos, perdem-se na imensidão das palavras, que me transportam até ti.

Onde estás?

Deixo que seja a cadência dos dias a esculpir na pedra bruta do tempo o amor, que cinzelado, lhe empresta, uma geometria de candura inigualável.

É nesta alma forjada na fogueira do amor incandescente, que lavram no meu peito lavaredas demolidoras de ansiedade.

Crepitam lágrimas de uma paixão voraz.

Tenho medo!

O seleiro do amor inusitado que por ti sinto, não se pode esvaziar.

Ó corpo de siara, olhos de amoras, cabelos de urze.

Quero ser o teu sabiá o maestro da orquestra, que inunda os teus ouvidos com serenatas ébrias de mel.

Faço um pacto com o vento, que detenha a cadência do relógio do campanário.

O amor não tem hora, nem pressa.

O amor Sou eu, és tu, somos nós!

 

DIOGO_MAR

4 comentários:

  1. É isso: O amor não tem hora nem pressa, Por isso matamos os dias à espera dele!
    Um abraço.

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  2. Muito intenso...
    O amor pode ser a dor e a felicidade ao mesmo tempo...
    Mas na maioria das vezes todos temos pressa.
    Prazer em conhecer o blog
    janicce.

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  3. Um texto arrebatador e intenso, Diogo!
    Gostei imenso! Passando por aqui, depois de algum tempo de ausência, estive algumas semanas num local, com net problemática... e por qualquer razão, não conseguia aceder a todos os blogues, conforme gostaria...
    Abraço
    Ana

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  4. O amor será sempre maior que tudo o resto.
    Absolutamente arrebatador!

    r: Sim, é verdade*

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